María Judite de Carvalho (1921-1998) fue una escritor portuguesa considerada una de las voces femeninas más importantes del siglo XX. Es autora de cuentos, novelas, crónicas, así como de una obra de teatro y otra de poesía.
Estos marcapáginas-postal reproducen pinturas de la autora de las portadas de tres de los seis volúmenes correspondientes a la edición de sus obras completas.
"Uma coisa, porém é certa. Ela descubriu in día, de repente, que ser máquina é bom para as máquinas e nao para as criaturas de Deus. E foi dar unha volta a fim de aclarar ideias e pensar en mudar de vida" ("A Jovem e a Máquina de Escrever")
"Era tao cinzenta, tao vazia a vida das pessoas. Uma amálgama de acontecimentos sem interesse e sem sentido. O que pensou en dado momento? O que sentiu? Ja nao sabe. O tempo passa, uma, outra vez, nao para, nao pode parar, e as coisas ficam cobertas de sucessivas camadas de pó. Pó velho, poeira venerável. ("Paisagem sem barcos")
"O tempo subtitui perfeitamente a morte, e até é máis cruel. A morte mantém, o tempo acaba. E, melhor, dá o golpe de misericórdia e de que maneira. ("Tempo de Mercês")
Foto de la autora.
Gracias, Manuela.
Bonitas postales. El comentario final acerca del tiempo, real aunque un poco deprimente...
ResponderEliminarAbrazos.
A solidão é um registo da sua obra, muito pessoal e atual. Enquanto alguns autores são muito datados, gostámos muito de os ler na época em que foram publicados, mas hoje não nos dizem nada, a obra de MJC perdura no tempo.
ResponderEliminarBoa tarde!
Tenho outro para te enviar. :)
ResponderEliminarBoa semana!