jueves, 5 de marzo de 2020

MARÍA JUDITE DE CARVALHO

   María Judite de Carvalho (1921-1998) fue una escritor portuguesa considerada una de las voces femeninas más importantes del siglo XX. Es autora de cuentos, novelas, crónicas, así como de una obra de teatro y otra de poesía.
   Estos marcapáginas-postal reproducen pinturas de la autora de las portadas de tres de los seis volúmenes correspondientes a la edición de sus obras completas.


"Uma coisa, porém é certa. Ela descubriu in día, de repente, que ser máquina é bom para as máquinas e nao para as criaturas de Deus. E foi dar unha volta a fim de aclarar ideias e pensar en mudar de vida" ("A Jovem e a Máquina de Escrever")

 "Era tao cinzenta, tao vazia a vida das pessoas. Uma amálgama de acontecimentos sem interesse e sem sentido. O que pensou en dado momento? O que sentiu? Ja nao sabe. O tempo passa, uma, outra vez, nao para, nao pode parar, e as coisas ficam cobertas de sucessivas camadas de pó. Pó velho, poeira venerável. ("Paisagem sem barcos")

"O tempo subtitui perfeitamente a morte, e até é máis cruel. A morte mantém, o tempo acaba. E, melhor, dá o golpe de misericórdia e de que maneira. ("Tempo de Mercês")

Foto de la autora.

Gracias, Manuela.

3 comentarios:

  1. Bonitas postales. El comentario final acerca del tiempo, real aunque un poco deprimente...
    Abrazos.

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  2. A solidão é um registo da sua obra, muito pessoal e atual. Enquanto alguns autores são muito datados, gostámos muito de os ler na época em que foram publicados, mas hoje não nos dizem nada, a obra de MJC perdura no tempo.
    Boa tarde!

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  3. Tenho outro para te enviar. :)
    Boa semana!

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